São Paulo, terça-feira, 7 de março de 1995 |
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FMI apóia a nova política
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Embora reconheçam que elas possam retardar por algum tempo o sucesso da política de combate à inflação, eles acham que o ambiente internacional justifica a medida. Depois da crise desencadeada no México e com a possibilidade de algo parecido aconteça na Argentina, o Brasil ficará em posição vulnerável se não for capaz de garantir superávits em sua balança comercial —desde novembro do ano passado o país vem colecionando saldos negativos no comércio exterior. Por isso, o real menos valorizado em relação ao dólar é considerado aconselhável. O sistema de bandas está sendo considerado adequado pelos Estados Unidos para a conjuntura atual. Deixar o real flutuar no mercado o tornaria alvo fácil para a especulação, de acordo com o raciocínio feito por esses dirigentes. O anúncio também foi considerado positivo por colocar fim às especulações sobre a política cambial brasileira, que vinham crescendo nos últimos dias. Texto Anterior: México adiou medida, diz Serra Próximo Texto: FHC alega segredo em nome da ética política Índice |
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