São Paulo, terça-feira, 7 de março de 1995 |
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Governo quer priorizar regime semi-aberto
ANTONIO ROCHA FILHO
Ontem, os 125 presos da Cadeia Pública de Limeira fizeram rebelião de cinco horas em protesto contra a suspensão do banho de sol. No regime semi-aberto, os presos têm menos restrições e podem, por exemplo, trabalhar fora da prisão e visitar a família em feriados. O aumento no número de unidades em regime semi-aberto (hoje são apenas 6) desafogaria as unidades em regime fechado (37). A lei prevê que a passagem de um preso de regime fechado para semi-aberto funcione como uma "promoção", após um exame. O secretário afirmou que depois de uma vivência em regime semi-aberto, por ter acesso à liberdade, "a possibilidade de reincidência no crime é menor". Segundo ele, para cada vaga no sistema carcerário há dois presos. Hoje há 32 mil presos nos 43 estabelecimentos da Administração Penitenciária. Nas unidades da Secretaria de Segurança Pública são outros 22 mil. Para desafogar a superlotação, serão concluídos presídios desativados ou em reformas. Texto Anterior: Leitora pede rede de esgoto para sua rua Próximo Texto: Gangue mata pintor em estação de trem Índice |
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