São Paulo, terça-feira, 7 de março de 1995
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Palmeiras joga pela Libertadores em Quito e Espinosa quer vitória

MÁRIO MOREIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

O Palmeiras faz hoje sua segunda partida na Taça Libertadores (principal competição interclubes do continente) enfrentando o Nacional, do Equador, em Quito, às 14h30 (horário de Brasília).
O bicampeão brasileiro lidera o Grupo 4 da competição, com três pontos em um jogo (vitória de 3 a 2 sobre o Grêmio, em São Paulo).
Nacional e Emelec, também do Equador, estão com um ponto. O Grêmio é o último, com zero.
Segundo o técnico Valdir Espinosa, o objetivo do Palmeiras é conquistar os seis pontos que disputará esta semana no Equador.
Depois de hoje, o time volta a jogar sexta-feira, contra o Emelec, em Guaiaquil.
Espinosa não demonstrou grande preocupação com a altitude de Quito (2.800 m) e com o calor que deverá fazer na capital equatoriana no horário do jogo de hoje.
"Em relação ao calor, basta que os jogadores reponham o líquido perdido. E quanto à altitude, já dirigi o Grêmio em La Paz, que tem 3.600 m, e os jogadores não sentiram nada", disse o técnico.
Ainda assim, ele admitiu que "a filosofia de jogo do Palmeiras vai depender de como os jogadores estiverem".
O atacante Rivaldo, que nunca jogou numa altitude semelhante à de Quito, acha que o segredo para evitar o problema é dosar o ritmo.
Para o zagueiro Tonhão —que substitui Cléber, ainda contundido—, o Palmeiras precisa ter "bastante pegada" nas partidas que disputar no exterior.
Segundo Espinosa, que assistiu ao vídeo teipe do empate entre o Nacional e o Emelec (1 a 1), na estréia de ambos, o adversário de hoje se caracteriza pela força na marcação.
Em sua opinião, o Palmeiras não pode se deixar levar por eventuais provocações do Nacional.

NA TV
Globo e Bandeirantes, às 14h30

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