São Paulo, domingo, 12 de março de 1995 |
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Mulheres paulistanas preferem o Gol
DA REDAÇÃO O carro nacional preferido da mulher paulistana de classe média é o Gol, da marca Volkswagen. Em segundo lugar, está o Santana em sua versão perua Quantum, também da VW (quadro abaixo). As conclusões são de pesquisa Datafolha realizada em 3 de março em São Paulo. O instituto ouviu pelo telefone 301 mulheres com idade acima de 18 anos. Apesar de o Gol ser o mais preferido, as mulheres consideram o Santana Quantum como melhor carro nacional. Ele foi apontado assim por 11% das entrevistadas. Em segundo lugar, aparecem Monza e Omega (ambos com 10% e da GM), seguidos do Gol (9%) e Tempra (6%), da Fiat. A modelo Ana Paula Arósio, 19, está em dia com a opinião feminina. Ela acaba de comprar um Gol GLi. "Adoro esse carro." Entre as pesquisadas, 72% dizem jamais dirigir. Apenas 11% guiam diariamente (ou quase) e 17% são motoristas ocasionais —assumem o volante apenas uma vez por semana, ou menos. Apesar de não reconhecer o modelo importado que prefere, a maioria quer um carro estrangeiro. As marcas mais citadas foram as alemãs BMW e Mercedes-Benz. Mesmo assim, elas estão satisfeitas com os carros que têm ou usam. Somando as muito satisfeitas (34%), as satisfeitas (49%) e até as apenas um pouco satisfeitas (10%), chega-se a 93% de satisfação com o carro. Para as paulistanas, a maior vantagem de seu carro é ser confortável (39%). A economia de combustível também é característica que agrada (34%), seguida pelo espaço interno (20%). Já as desvantagens do carros que possuem são, pela ordem de citação: motor fraco, velho, dificuldade para estacionar e falta de conforto, com destaque para a falta de ar-condicionado. O pior nacional é o Fusca, apontado como um mau carro por 19% das entrevistadas. O pior importado é o russo Lada (31%). Quanto ao melhor importado, a conclusão é difícil. A maioria não conhece modelo ou marca (81%). VEJA A METODOLOGIA DA PESQUISA A pesquisa foi realizada em 3 de março, junto a 301 mulheres paulistanas maiores de 18 anos. A margem de erro do levantamento é de seis pontos para mais ou menos, dentro de um intervalo de confiança de 95%. A direção do Datafolha é exercida pelos sociólogos Antonio Manuel Teixeira Mendes e Gustavo Venturi, tendo como assistentes Mauro Francisco Paulino e a estatística Renata Nunes César. A direção comercial é de Eneida Nogueira e Silva. A coordenação dos trabalhos esteve a cargo de Branca Lima, tendo como assistente Luciana Chong. O planejamento da amostra foi feito por Teresinha Peret. LEIA MAIS sobre a opinião das paulistanas a respeito de carros na última página deste caderno. Próximo Texto: Folha traz preços de importados usados Índice |
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