São Paulo, segunda-feira, 13 de março de 1995
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Chuvas matam 7 no litoral

DA FOLHA VALE E DA AGÊNCIA FOLHA

O prefeito de Ilhabela (120 km de São José), Roberto Fazzini (PMDB), pretende pedir ao governo do Estado a liberação de pelo menos R$ 500 mil para recuperar parte dos estragos causados pela chuva no sábado.
A chuva causou o deslizamento de um morro no bairro Itaquanduba, que soterrou uma casa. Três crianças morreram e duas pessoas ficaram feridas.
Outras duas casas foram destruídas, mas não houve vítimas. Pelo menos 30 pessoas tiveram que deixar suas casas.
A delegacia também foi inundada e funcionou precariamente.
O prefeito pretende encaminhar hoje ao governo do Estado um relatório sobre a situação no município, que está em estado de calamidade pública desde sábado.
Técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas começaram ontem a fazer um levantamento da situação das encostas dos morros.
Segundo o prefeito, pelo menos 2.000 pessoas moram em encostas.
A chuva que provocou os estragos em Ilhabela começou às 23h de sexta e parou às 4h de sábado.
Os bairros Itaquanduba, Barra Velha e Perequê foram os mais atingidos.
Segundo a prefeitura, o índice de chuva foi de 217 milímetros.
Uma casa foi destruída pelo deslizamento. Morreram soterrados Davi dos Santos, 4, Roberto dos Santos, 1, e Maria Lúcia dos Santos, 12. Marta e a filha Kátia, 14, ficaram feridas e estão internadas na Santa Casa de Ilhabela.

São Vicente
As fortes chuvas também provocaram deslizamentos e alagamentos em São Vicente.
Na madrugada de sábado, um barranco caiu sobre uma casa, no bairro Parque Prainha, e matou quatro crianças.
Cerca de 130 moradores da Favela México 70 foram transferidos para escolas e creches municipais.
O prefeito Luiz Carlos Luca Pedro (PT) decretou estado de calamidade pública. Hoje, deve se reunir com o governador Mário Covas (PSDB) para pedir recursos.

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