São Paulo, segunda-feira, 13 de março de 1995![]() |
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Candinho destaca solidariedade do time
MÁRIO MOREIRA
"A maior parte do time é formada de pedreiros. Não tenho muitos engenheiros, só o Caio e o Gilmar", disse Candinho. "Por isso, estamos jogando à base de solidariedade, sem estrelismos. E essa solidariedade é que está dando uma boa pegada ao time", continuou. Para ele, a vitória sobre a Ponte mostrou que a Portuguesa não sabe enfrentar apenas os grandes times (no atual campeonato, já venceu o Palmeiras e o São Paulo). "Temos uma equipe média, não é uma superequipe, mas nos fazemos respeitar", disse. Candinho explicou que a entrada de Flávio no segundo tempo, em lugar de Tiba, teve por objetivo explorar o jogo aéreo a partir do avanço dos laterais Edinho e Carlos Roberto. "O meio estava congestionado e coloquei o Flávio para ajudar o Paulinho nas cabeçadas. Ele acabou marcando o gol e quase fazendo outro, sempre de cabeça", disse Candinho. Para o treinador, a falta de uma torcida maior dificulta as vitórias da Portuguesa contra as equipes pequenas. "Só 2.000 pessoas vieram nos apoiar hoje (sábado)", afirmou. Ele também disse considerar que o nome do clube o atrapalha a conquistar novos torcedores. "Algumas crianças deixam de torcer para a Portuguesa por vergonha de dizer o nome do seu time", teorizou. Ponte Preta O técnico da Ponte Preta, Dino Sani, que estreou no clube na partida de sábado, disse ter se surpreendido com a atuação da equipe. "Só treinei o time três vezes. Apesar disso, os jogadores tocaram bem a bola, tiveram personalidade e não se impressionaram com o gol da Portuguesa", afirmou. "Merecíamos pelo menos o empate", disse o técnico. Dino Sani deveria ter estreado na quinta-feira, no jogo Santos x Ponte Preta, que foi adiado em função da chuva. Texto Anterior: Araçatuba faz 3 no Juventus e também lidera Próximo Texto: Flávio já pensou em abandonar a carreira Índice |
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