São Paulo, terça-feira, 14 de março de 1995
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Para ontem; Espaço próprio; Buraco tapado; Pirraça; Pé na estrada; Tropa de choque; Identidade partidária; Olho vivo; Estudiosos; Dúvida cruel

Para ontem
A cúpula governista no Congresso avalia que FHC deveria indicar o mais rápido possível seu articulador político. Teme-se que, a exemplo do que ocorreu com o veto ao salário mínimo, a demora ajude a ampliar o desgaste.

Espaço próprio
Apesar da pressa em definir o articulador, aliados de FHC reconhecem que não é uma operação simples. Além de encontrar um nome, será preciso administrar a nova divisão do trabalho com Clóvis Carvalho (Casa Civil).

Buraco tapado
O PSDB também tem pressa de indicar o substituto de Pimenta da Veiga na presidência do partido. Quanto mais demorar, dizem os tucanos, mais se arrasta a crise. O prazo é de 30 dias, mas a definição pode sair bem antes.

Pirraça
Sérgio Motta tem deixado transparecer que agora aceita entregar o cargo de secretário-geral do PSDB. O apego anterior era só para irritar e derrubar Pimenta da Veiga da presidência do partido.

Pé na estrada
FHC tenta nos próximos dias desfazer a imagem de que aposta unicamente na reforma constitucional. Irá à Amazônia, falará da questão fundiária no Nordeste e de educação no Rio. Tudo para escapar do isolamento no palácio.

Tropa de choque
Secretário de Governo de Erundina, José Eduardo Cardozo vai assumir uma vaga na Câmara de Vereadores. Já monta uma equipe de ex-secretários e ex-assessores da administração petista para esquentar a oposição a Maluf.

Identidade partidária
Ao comentar o reaparecimento de Quércia em São Paulo, Pedro Simon diz que diferenças internas não são privilégio do PMDB. Lembra que PSDB, PDT e PT também as têm. "Só o PFL está onde sempre esteve, no governo".

Olho vivo
Aliados de FHC no Congresso acham que o Planalto precisa redobrar sua atenção ao Senado: na ânsia de acelerar as votações, Sarney poderá colocar na pauta, a qualquer momento, projetos delicados. Como o dos juros de 12%.

Estudiosos
Criar centros de estudos está virando moda no PMDB paulista. Quércia e Fleury planejam os seus. E, ontem, o ex-candidato a vice-governador Arnaldo Jardim abriu as portas do seu.

Dúvida cruel
Suplicy (PT-SP) perguntará hoje a Serra, no Senado, a razão de os gastos com custeio e investimento em janeiro e fevereiro terem passado de R$ 798 milhões em 94 para R$ 1,9 bi em 95. Isto quando não houve investimento.

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