São Paulo, terça-feira, 14 de março de 1995
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Bicos injetores necessitam de limpeza periódica

ROSANGELA DE MOURA
FREE-LANCE PARA FOLHA

O acúmulo de resíduos nos bicos injetores, dos veículos com injeção eletrônica de combustível, provoca falhas no motor e alto consumo de combustível.
Aumento na emissão de poluentes e aceleração irregular são outros problemas que podem ocorrer.
Os carros com injeção eletrônica possuem sistema monoponto (com um bico) ou multiponto (com quatro bicos).
Os bicos injetam eletronicamente combustível nos cilindros do motor.
O sistema substitui, com muitas vantagens, o processo mecânico realizado pelo carburador.
Os fabricantes de bicos injetores recomendam a manutenção a cada 50 mil quilômetros, em média.
Já para Guillermo César La Gatto, 38, da oficina especializada Motor & Company, a limpeza dos bicos injetores deve ser realizada a cada 30 mil quilômetros.
"Isso é recomendável, porque o combustível brasileiro é de má qualidade e acaba por comprometer todo o sistema de injeção".
La Gatto aconselha o uso da gasolina aditivada nos carros com injeção eletrônica.
"Ela produz uma queima mais pura e não gera resíduos sólidos".
O injetor é uma válvula, acionada por um comando elétrico. No seu interior, uma agulha dosa a passagem do combustível.
Se a agulha não cumpre sua função, haverá vazamento de combustível, resultando em uma partida difícil ou "afogamento".
Carmine Antonio Colarusso, 26, engenheiro da Magneti Marelli, fabricante de bicos injetores, recomenda que o filtro de combustível seja trocado regularmente.
"O veículo também não deve ficar parado por longos períodos, porque o combustível pode secar nos bicos e entupi-los", afirmou Colarusso.

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