São Paulo, quinta-feira, 16 de março de 1995
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Filho de executivo morto fica em estado de choque

SARA SILVA
DA FOLHA SUDESTE

Paulo Leonardo Weisz, 12, filho do diretor-contábil do Banco Itamarati de São Paulo, Gavril Weisz, assassinado na noite de domingo em Americana, vai ficar sob a guarda provisória de um parente.
O adolescente está em estado de choque e vai ficar com parentes até a definição da situação de sua mãe, Lúcia de Fátima Dutra Weisz, acusada de ser a mandante do crime.
O crime aconteceu na casa onde Lúcia morava com o filho, no Jardim Carolina, região nobre de Americana. Ela estava separada desde o Carnaval e disse em depoimento que mandou matar o marido porque ele a agredia e ameaçava pedir a guarda do filho.
Segundo o promotor de Justiça da Infância e Juventude de Americana (133 km a noroeste de São Paulo), Paulo César Martinez de Castro, 34, o processo corre em segredo de Justiça.
"Não posso adiantar mais nada sobre o caso. Nós estamos investigando a situação do garoto e entrando em contato com parentes." Ele não revelou quais parentes ficariam com o garoto.
Durante a tarde de ontem, parentes de Lúcia e sua advogada Eunice Ferreira da Silva Almeida estiveram no Fórum em audiência com o promotor. A advogada não deu mais informações sobre o caso. "Por enquanto estamos resolvendo a situação do menino".

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