São Paulo, sexta-feira, 17 de março de 1995
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Para Raí, jogo com Barcelona lembrou 1992

ANDRÉ FONTENELLE
DE PARIS

Mais uma vez, Raí foi o carrasco do Barcelona. No Mundial Interclubes de 1992, ele marcou os dois gols que deram o título ao São Paulo, anteontem fez o gol de empate do Paris SG, que venceu por 2 a 1 e passou à semifinal da Copa dos Campeões da Europa.

Folha - Esse jogo lembrou a você a final de Tóquio?
Raí - Lembrou só pelo adversário, mas lá era uma final. O clima de decisão é que pareceu com os que vivi no São Paulo.
Folha - Esse gol pode firmá-lo na equipe?
Raí - Já me sinto firme. O time tem esse estilo de fazer revezamento, mudar muito a equipe.
Folha - O Milan é mais perigoso que o Barcelona?
Raí - É um adversário dificílimo, muito experiente, o que lhes dá um certo favoritismo, mas acho que será um jogo equilibrado.
Folha - Você também é elogiado pelo seu francês. Isso ajuda?
Raí - Bastante. Falta muito para chegar no nível que desejo, mas isso está sendo fundamental para mim desde o início dessa segunda temporada na França. Poder transmitir melhor o que penso faz com que sinta melhor o ambiente, que tenha mais controle sobre meu trabalho e me conheçam melhor.

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