São Paulo, sexta-feira, 17 de março de 1995 |
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Trip hop é o hype entre os descolados da Europa e EUA
CAMILO ROCHA
Entre esses discos estavam coisas geniais como DJ Shadow (californiano), DJ Krush (japonês) e Le Funk Mob (francês). Estes discos são herdeiros tanto do jazz experimental maluco de Sun Ra e Miles Davis quanto das colagens e scratches de Public Enemy e Beasty Boys. Outro nome fundamental é a dupla inglesa Chemical Brothers (ex-Dust Brothers) que há mais de três anos vem fazendo esse tipo de música. Detalhe típico: a maioria deles odeia o termo trip hop. O selo inglês Mo'Wax, montado pelo DJ James Lavelle, de 21 anos, que calhou de ter nove entre dez nomes do trip hop no seu cast, virou cult do dia para a noite. Logo planeja-se uma colaboração entre os Beasty Boys e o Mo'Wax. E quem gosta? Antes dos moderninhos embarcarem, eram fãs cabeça de jazz e música experimental e/ou tecno-ravers em busca de uma viagem mais tranquila. Nesta semana o gênero chegou ao mundo da moda: no primeiro dia dos desfiles de Paris, a marca Dice Kayek apresentou sua trilha toda feita com trip hop. Agora o termo foi expandido para englobar também os sons do Massive Attack, Portishead e Tricky (ex-rapper do Massive Attack, que acabou de lançar seu disco de estréia "Maxinquayle"). Tudo bem que todos trazem vocais mais o instrumental é trip hop total (e o Massive sempre foi considerado influência vital no gênero). Texto Anterior: Moralismo envelhece 'Anjos' Próximo Texto: Clipe traz efeitos sofisticados Índice |
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