São Paulo, sábado, 18 de março de 1995
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Sócio já viu barata em bandejão

DANIELA FALCÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

Os frequentadores dos clubes vistoriados apóiam, em sua maioria, as interdições, apesar de nunca terem percebido que o clube que frequentam tinha problemas de higiene ou segurança.
"Venho aqui pelo menos três vezes por semana e sempre vou ao restaurante. Achava tudo limpinho, mas agora estou meio desconfiado", diz Adilson da Silva Rosa, 28, sócio do Corinthians, no Tatuapé (zona leste).
Ele afirma que vai continuar comendo no restaurante do clube e que se sente "mais seguro" depois da visita da Semab.
"Se eles (os fiscais) liberaram o restaurante é porque está tudo como deveria."
Rosa também usa com frequência a pista de cooper e as piscinas do clube e afirma que, mesmo quando chove, não tem medo de ser atingido por um raio. "Essas coisas só acontecem em filmes", diz.
O jogador de vôlei do Corinthians, Fernando Xavier Ammonio, 15, diz que acha bom que o clube seja fiscalizado, mas garante que nunca viu nenhuma irregularidade em qualquer das instalações.
"Eu moro aqui porque sou da equipe de vôlei e almoço no restaurante dos atletas todos os dias. Não vou dizer que é o lugar mais limpo do mundo, mas nunca vi nada que ficasse chocado."
Barata
Os jogadores de basquete Murilo Antonialli, 15, e Leandro Matavelli, 16, jogam hoje no Corinthians e também afirmam que nunca perceberam nada de anormal no restaurante do clube.
"Mas em julho de 94, quando jogávamos no Pinheiros (zona oeste), achamos uma barata no meio do macarrão servido no bandejão. Foi a coisa mais nojenta que vi", diz Antonialli.
(DF)

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