São Paulo, sábado, 18 de março de 1995 |
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Lacroix chega à maturidade
ERIKA PALOMINO
A mulher é menos perua, menos Ivana Trump. Na primeira seção, inspirações westerns que, de tão bem interpretadas, ganham caráter urbano —e cara de Lacroix. Bons momentos nos sempre diferenciados tecidos e padronagens, em especial nos juvenis looks lolita em seda. A silhueta é menos estreita e Lacroix traz as ombreiras mais ressaltadas de Paris —até agora. Nos vestidos de noite, bom uso da renda em vestidos chiques e (surpresa!) discretos. Já John Rocha provocou bocejos no público, apático até o fim. Em sua segunda coleção em Paris, o estilista que levantou a bola dos ingleses (depois de Galliano) deixa a desejar. Sua mistura de sintéticos não se encaixa nem às formas nem às próprias misturas. Jovem-jeca disfarçada de moderna. A silhueta parece o melhor, nos vestidos longos, saias e blazers. De novo, nem tão justa. As cores vêm de uma apagada palheta pastel que não chega a ajudar. Melhor sorte na próxima. Texto Anterior: Zapatistas aceitam retomar diálogo se tropa mexicana sair de Chiapas Próximo Texto: Lagerfeld proíbe "Prêt-à-Porter" na Alemanha Índice |
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