São Paulo, segunda-feira, 20 de março de 1995
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Sudene começa hoje levantamento de problemas causados pela seca

DA AGÊNCIA FOLHA, EM MACEIÓ

Uma equipe de técnicos da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) faz hoje uma avaliação das consequências da seca na região de Arapiraca (agreste de Alagoas).
Sem chuvas há oito meses, mais de 50 mil pessoas da zona rural da cidade estão sem água potável para consumo, segundo o prefeito Severino Leão (sem partido).
Segundo maior município de Alagoas, Arapiraca é o mais castigado pela estiagem. No centro urbano, a água só chega às torneiras de quatro em quatro dias. Na periferia, só existe água potável nas torneiras uma vez por mês.
A seca atinge outros 35 municípios do sertão e agreste do Estado nos quais ainda não choveu neste ano. Além do aumento da miséria, há perdas, ainda não calculadas, na agricultura e pecuária.
Os técnicos da Sudene vão preparar um relatório sobre a situação. "Com o relatório vamos saber quantos carros-pipa serão necessários para levar água aos moradores", afirmou o vice-governador de Alagoas Manoel Gomes de Barros (PTB).
Em Sergipe, a falta de chuvas atinge o semi-árido desde agosto e motivou a decretação de estado de emergência em 20 dos 32 municípios do polígono da seca.
Colaborou a Agência Folha, em Aracaju.

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