São Paulo, segunda-feira, 20 de março de 1995
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Retorno já era esperado há duas semanas

RÉGIS ANDAKU
DA REDAÇÃO

Depois de 17 meses longe da NBA, Michael Jordan, o maior jogador da história do Chicago Bulls, está de volta ao time.
O jogador deixou o basquete em outubro de 93, depois de conquistar pela terceira vez o título da NBA com o Chicago Bulls.
Quando abandonou o basquete, Jordan era um ídolo nos EUA. Só em contratos de publicidade, ganhou US$ 28 milhões em 93.
Nos nove anos em que atuou pelo Chicago, Jordan marcou 21.541 pontos. Foi o cestinha nos últimos sete anos de sua carreira.
Na época em que abandonou o basquete, Jordan disse que não tinha mais motivação para jogar.
Reconheceu que o assassinato de seu pai, em julho daquele ano, também contribuiu para sua decisão de parar com o basquete.
Jordan largou as quadras, mas não o esporte. Decidiu praticar outra modalidade qua apreciava, além do próprio basquete e do golfe: o beisebol.
No ano passado, atuou em ligas menores, amadoras. Este ano, estava treinando na Flórida com o Chicago White Sox, time profissional de beisebol, que se preparava para a temporada deste ano.
A possibilidade de cancelamento do torneio, devido à greve de jogadores, e as poucas chances que teria no beisebol, atuando contra profissionais, fizeram Jordan pensar em voltar.
Na semana retrasada, Jordan se despediu de seus companheiros do White Soxs e voltou a Chicago.
Participou de três treinos do Bulls e aumentou as especulações sobre a sua volta.
Uma TV de Chicago anunciou que a empresa Nike havia enviado 40 pares do modelo "Air Jordan", o mesmo usado pelo jogador, ao ginásio do Bulls.
Detalhe: os tênis eram do mesmo número calçado por Jordan.
No último dia 10, Jordan anunciou oficialmente que largava o beisebol. Desde então, esperava-se apenas o anúncio formal do jogador.

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