São Paulo, terça-feira, 21 de março de 1995 |
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Justiça age por 'desaparecidos'
SÔNIA MOSSRI
A decisão seguiu-se às denúncias do ex-capitão-de-corveta Adolfo Scilingo de que militantes de oposição foram jogados vivos de aviões da Marinha ao mar durante a ditadura (1978-83). Scilingo serviu na Esma (Escola Mecância da Armada) durante o regime militar. Há dez dias, ele afirmou que militares que serviam na Esma jogaram ao mar presos políticos dopados com doses maciças de sedativos. O próprio Scilingo diz que participou de várias destas operações. O seu depoimento ganhou adesões. O capitão da reserva do Exército Hector Pedro Garcez, que pertenceu ao serviço de inteligência das Forças Armadas no período 72 a 78, afirmou ontem que está disposto a colaborar com entidades de direitos humanos sobre o destino de presos políticos. O presidente Carlos Menem nega a existência de listas. A decisão da Justiça Federal relaciona-se com ação do advogado Horacio Mendes Carrera, contratado pelo governo da França num processo contra o Estado argentino pelo desaparecimento de freiras daquele país. (SM) Texto Anterior: Última libra rende prêmio na loteria; Europeus aprovam pacto de estabilidade; Itália libera verba da Aids após protesto; Viúva de Schindler se reúne com o papa; Barco atômico entra em águas chilenas; Executado homem que preferiu a morte; Morto chefe da máfia calabresa; Itália controla propaganda eleitoral Próximo Texto: Turquia ataca curdos dentro do Iraque Índice |
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