São Paulo, quarta-feira, 22 de março de 1995 |
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Moradores da Barra realizam protesto e cobram mais segurança
FERNANDA DA ESCÓSSIA
Os manifestantes carregavam duas faixas negras em sinal de luto pelos sequestros e mortes na Barra. O caso de violência mais recente foi o assassinato do empresário Marcelo Maurício, filho do dono do Freeway. No Barrashopping, 20 crianças usando camisetas negras distribuíram panfletos pedindo o fim da violência no bairro. Os 900 empresários ligados à Acibarra (Associação Comercial e Industrial da Barra) elaboraram um projeto de vigilância permanente para os seis acessos ao bairro. Delso Francisco da Silva, vice-presidente da Acibarra, disse que a proposta é construir "entradas" que sirvam de posto policial e demarquem os limites do bairro para os turistas. Cada posto terá comunicação com shoppings e delegacias do bairro. O objetivo é fazer com que, em caso de sequestro ou assalto, os policiais de cada ponto sejam avisados imediatamente e tentem localizar os assaltantes. "Não vamos construir portões com grades, nem nos isolar. As entradas não serão fechadas." No projeto da Acibarra, a Guarda Municipal e a PM seriam os responsáveis pelo policiamento. O assunto será discutido com o governo e a Prefeitura do Rio. O Secretário da Segurança do Estado, general Euclimar da Silva, criticou o projeto de vigilância da Barra. "Já temos grades nos nossos apartamentos. Vamos também gradear os nossos bairros?", disse o general. (Fernanda da Escóssia) Texto Anterior: Secretário da Segurança nega que vá sair Próximo Texto: Soldado é morto a tiros por dois encapuzados Índice |
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