São Paulo, quarta-feira, 22 de março de 1995
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Banco deve controlar riscos, diz consultoria

DA REPORTAGEM LOCAL

Os bancos brasileiros devem criar comitês de riscos integrados por diretores familiarizados com todas as operações, principalmente nos mercados de derivativos —contratos futuros, de opções e de trocas de moedas e taxas de juros "swaps"— e aperfeiçoar mecanismos de avaliação e controle.
A recomendação foi feita ontem em São Paulo a 20 banqueiros brasileiros pelos consultores norte-americano Keith Stock e alemão Ulrich Burchard, da ATKearney, consultoria especializada na administração de serviços financeiros.
Segundo Stock, o Banco Central, em vez de ficar restrito a controles quantitativos, também precisa entender e se preocupar com o risco na regulamentação das operações no mercado financeiro.
Como exemplo, ele disse que o Banco Central se preocupa apenas com a quantidade de recursos que os bancos destinam ao financiamento da agricultura e não com o risco envolvido na operação.
A ATKearney chegou a essa conclusão após analisar os desdobramentos da crise do México e do terremoto no Japão no mercado financeiro e a experiência do banco Barings.

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