São Paulo, quarta-feira, 22 de março de 1995
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Cristopher Lee narra histórias de fantasmas

GISELE RIBEIRO
FREE LANCE PARA A FOLHA

Cristopher Lee narra histórias de fantasmas
O ator Cristopher Lee resolveu aposentar os longos caninos que o celebrizaram como conde Drácula no cinema, mas não deixou de lado o ar de mistério.
Ele está de volta em "Ghosts" (R$ 49), documentário interativo em CD-ROM da Media Design Interactive. O CD chega ao país pela Mr. CD-ROM para aumentar a lista de títulos de terror no mercado (leia textos nesta página).
Lee é o médico inglês Marcus Grimalkin, um estudioso de fenômenos paranormais que, depois de gastar a vida inteira procurando fantasmas e colhendo depoimentos de especialistas, parapsicólogos e testemunhas, resolve passar um final de semana pesquisando as evidências que ele compilou.
Como local para realizar essa pesquisa, ele escolhe a Hobbs Manor, uma mansão inglesa prá lá de mal-assombrada, onde foram registradas várias aparições fantasmagóricas.
Usuários de PC (486 com 4 Mbytes de RAM) e Macintosh (tela cor e 4 Mbytes de RAM) são os convidados de Grimalkin para o final de semana.
Começa então uma viagem de arrepiar pêlos e cabelos, com direito a rangidos de portas, gritos abafados, arrastar de correntes e -claro- muitos sustos (há seis animações de fantasmas).
Depoimentos verídicos e muita informação sobre o assunto, com fotos de espíritos e poltergeist completam o clima.
Totalmente narrado em inglês -o que exige do usuário bom conhecimento do idioma-, o documentário começa com a apresentação de Grimalkin e dos motivos que o levaram a escolher a Hobbs Manor como cenário do CD.
Grimalkin deixa o usuário livre para andar pela casa, mexer em todas as pesquisas e descobrir mais pistas.
Durante a movimentação na casa, em função da ótima qualidade das imagens, dá para perceber até detalhes de texturas nas paredes.
Uma mãozinha (o cursor do mouse) mostra para onde se pode seguir. Uma vez dentro de um dos cômodos, enquanto passeia pelos objetos, a mãozinha se transforma em lupa, quando há alguma coisa a descobrir, ou em mira, se não há nada.
É sempre bom mexer em tudo. Muitas vezes um objeto pode ser a chave secreta para se desvendar o mistério de um outro.
Uma coisa é certa: depois desse insólito passeio, até os céticos passam a acreditar em fantasmas.

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