São Paulo, quarta-feira, 22 de março de 1995
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Voto argentino vale US$ 2,5

DE BUENOS AIRES

A Justiça Eleitoral argentina definiu que o governo repassará US$ 30,7 milhões para cinco partidos ou frentes partidárias realizarem a campanha presidencial.
O Partido Justicialista, que apóia o governo Menem, terá a maior fatia, US$ 14,4 milhões.
Os recursos são distribuídos entre os partidos de acordo com o número de votos nas eleições anteriores. Cada voto vale US$ 2,50.
O governo não gostou da decisão da Justiça Eleitoral e pode entrar com ação junto à Suprema Corte. O Partido Justicialista quer critérios que privilegiem o menemismo.
Além desses recursos oficiais, os partidos políticos contam com fundos de campanha coletados junto ao setor privado. A Justiça praticamente não exerce uma fiscalizada efetiva sobre a origem destes recursos.
A UCR (União Cívica Radical) terá o segundo maior volume de berbas, com US$ 7,8 milhões. O candidato da UCR à presidente, Horacio Massaccesi, tem menos de 20% das intenções de voto.
A Frepaso (Frente País Solidário) terá US$ 5,2 milhões. O candidato do partido, o senador José Octavio Bordón, tem cerca de 30% das intenções de voto. O presidente Carlos Menem lidera as pesquisas com 40%.

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