São Paulo, quinta-feira, 23 de março de 1995 |
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Arquiteto perde 2 dias para ir à Venezuela
LUCIANA VEIT
Em janeiro deste ano, Calvis, sua mulher Cláudia, 30, e a filha Carolina, 3, partiram de férias para a ilha Margarita, na Venezuela. No aeroporto de Guarulhos foram avisados que o vôo da companhia aérea Viasa, que partiria às 9h45, estava com um atraso de 18 horas. Após 15 minutos, a saída estava confirmada para às 3h do dia seguinte. Dessa vez o avião decolou no horário, mas permaneceu até as 17h no aeroporto do Rio de Janeiro, previsto como escala. "A tripulação não dava atenção. Quando começou a atrasar, perguntávamos o que estava acontecendo e pediam que esperássemos cinco minutos", conta. Calvis lembra que os passageiros ficaram nervosos, inclusive ele, ao ver que sua filha de três anos estava impaciente. "Os comissários não tinham educação, falavam em espanhol e riam. Até que começou a discussão. Ameaçamos quebrar o avião se não fôssemos informados do que estava acontecendo", diz. A tripulação abandonou a aeronave, com todos dentro, e chamou a Polícia Federal para controlar a situação. Os turistas explicaram o que aconteceu e foram levados para um hotel. Quando chegaram na Venezuela, de madrugada, já haviam perdido dois dias do pacote. Na viagem de volta, a família teve suas malas rasgadas. Procuraram a Viasa para um acordo ou indenização, mas, segundo Calvis, a empresa se manteve irredutível. "Meu desespero era tanto que já na ida, durante a escala no Rio, propus que, se me devolvessem o dinheiro, eu voltaria para São Paulo", declara Calvis. Texto Anterior: Panes causaram atraso, diz empresa Próximo Texto: Empresa promete cobrir prejuízos Índice |
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