São Paulo, quarta-feira, de dezembro de
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Cade deve vetar a fusão da Pains-Gerdau

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Cade deve vetar a fusão da Pains-Gerdau
A fusão da Companhia Siderúrgica Pains ao grupo Gerdau está praticamente inviabilizada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), vinculado ao Ministério da Justiça. Na reunião de anteontem, quatro conselheiros votaram contra a legalidade da operação.
A decisão final foi adiada para a próxima semana, porque o conselheiro Edgard Lincoln de Proença pediu vistas do processo. O Cade pode vir a negar a operação, que poderia indicar formação de monopólio no setor siderúrgico.
A Gerdau detém 37% do mercado nacional de aço e, caso fosse confirmada a operação, saltaria para 43%. A Pains foi adquirida da holding alemã Korf, por USÊ 62 milhões, pela Siderurgica Laisa, uma subsidiária da Gerdau no Uruguai.
O único voto favorável foi o do presidente do Cade, Rui Coutinho.
Os votos contrários à fusão das duas siderúrgicas ainda podem ser revertidos, mas a hipótese é remota, conforme relatou à Folha um integrante do Cade.
Os conselheiros Carlos Eduardo Vieira de Carvalho, Marcelo Monteiro Soares e Edison Rodrigues Chaves, acompanharam o voto do relator José Matias Pereira, contrário à operação de fusão.
Além de Proença, ainda não votou a conselheira Neide Malard, que retorna de férias na próxima semana e ainda não tem posição definida sobre o assunto.
A Pains foi adquirida do grupo Korf, uma holding alemã, por US 62 milhões, pela Siderúrgica Laisa, uma subsidiária da Gerdau no Uruguai. A Pains está localizada em Divinópolis (MG).
Os integrantes do conselho devem verificar se houve formação de monopólio no mercado de aço brasileiro pelo grupo Gerdau. A holding detém, atualmente, 37% do mercado nacional.

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