São Paulo, sexta-feira, 24 de março de 1995
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Judô ganha 4 medalhas no 1º dia de competição

EDGARD ALVES
DO ENVIADO A MAR DEL PLATA

O judô brasileiro estreou no Pan do jeito que havia anunciado: conquistando medalhas.
Ganhou uma de ouro (pesado/José Mário Tranquillini), duas de prata (pesado/Edilene Andrade e meio-pesado/Daniel Dell'Aquilla) e uma de bronze (meio-pesado/Valéria Brandino).
Tranquillini dedicou a medalha a seu pai. "Ele foi operado recentemente e eu não estava lá", disse Tranquillini (30, 2 m, 155 kg), que terminou invicto no torneio.
Segundo ele, que chorou muito depois da conquista, o esporte em Brasília está abandonado.
"Com o ouro vou ter força para lutar pelo reerguimento do esporte em Brasília", disse. Reivindicou ainda atenção dos patrocinadores ao judô. "É esporte que luta por medalhas nas 16 categorias".
Tranquillini venceu os adversários por ippon, ou seja, encerrou as lutas com golpes perfeitos.
Ganhou do argentino Orlando Baccino, James Kendrick (CAN), Damon Keefe (EUA) e, na última luta, do cubano Frank Moreno, que desistiu faltando 2min18s (contusão no joelho esquerdo).
A mineiro Edilene Andrade (24 anos, 1,68 m e 95 kg) ficou com a medalha de prata na categoria pesado (mais de 72 kg).
Edilene perdeu para Daima Beltran (CUB). Ganhou de Colleen Rosensteel (EUA), Silvana Filippi (ARG) e Nancy Silteau (CAN).
Daniel Dell'Aquilla, 24, acabou derrotado na final pelo canadense Keith Morgan.
Valério Brambino, 23, perdeu para a venezuelana Francis Gomez e, na chave das perdedoras, garantiu a medalha de bronze derrotando a equatoriana Maria Canga.
O ouro foi para a cubana Diadenys Luna.
(EA)
Hoje, o judô disputa medalhas nas categorias médio e meio-médio, masculino e feminino

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