São Paulo, sábado, 25 de março de 1995
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Romance com Senna teve início no box da MacLaren

Namoro só começou uma semana depois, em Angra

DANIELA FALCÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

A modelo e cover de escritora Adriane Galisteu, 21, conheceu Ayrton Senna quando trabalhava como recepcionista da Shell no GP do Brasil, em 1993.
"Vi Ayrton na véspera da corrida quando guiava convidados pelo box da MacLaren. Trocamos olhares rápidos, mas achei que não passaria disso."
No domingo, antes da largada, Senna voltou ao camarote. "Fiquei ao lado dele na coletiva. Trocamos olhares, mas tinha a impressão de que ele flertava com a Nara Pinto, modelo que fazia dupla comigo."
Quando Adriane voltou ao box da MacLaren para fazer o último pit walk (tour pelos boxes), um amigo de Senna pediu seu telefone. "Ele fingiu ser assessor de assuntos pessoais do Ayrton. Titubeei, mas acabei dando o número apesar de achar que ele nunca ligaria."
Senna ganhou a corrida e um diretor da Shell pediu à modelo que ela fosse à festa de comemoração da vitória. "Só aceitei porque ele insistiu muito. Disse que era um pedido pessoal de Senna. Queria ir para casa dormir."
Ayrton Senna chegou à festa à meia-noite e, segundo a modelo, pediu a ela que ficasse o tempo todo ao lado dele.
"Escapei. Tinha trabalho às 7h30. Disse para ele me ligar."
Segundo Adriane, Senna ligou no dia seguinte, às 9h, convidando-a para um jantar.
"Furei e ele ligou de novo para me dar bronca. Conversamos durante horas e ele terminou me convidando para passar o fim-de-semana em Angra, quando começamos a namorar."
(DF)

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