São Paulo, domingo, 26 de março de 1995
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Movimento diminui em barracas de flores e frutas

Comerciantes mudam de área para manter clientes

CLÁUDIA PIRES
FREE-LANCE PARA A FOLHA

O comércio de bancas de jornais, flores e frutas é uma opção mais antiga dos vendedores de rua. Porém, comerciantes dessa área afirmam que o negócio está atravessando uma fase difícil.
"Troquei as flores por vasos de plantas, para atender às pessoas que querem decorar suas casas", afirma Wolney Alves Lopes, 43, proprietário há 24 anos de uma banca em uma banca na avenida Dr. Arnaldo.
Enéias Evangelista, 49, que tem uma banca de frutas em frente ao ginásio do Ibirapuera, também reclama das dificuldades, mas prefere ponto fixo a barracas em feiras.
O investimento para montar uma banca de flores ou frutas é de R$ 6.000 a R$ 18 mil.
Os donos de bancas de jornais estão sofisticando seus pontos-de-venda, transformando-os lojas de conveniência.
A banca Nossa Senhora Aparecida, na avenida Indianópolis, tem jornais e revistas importados, sorvetes, refrigerantes e fitas de vídeo eróticas.
A banca funciona 24 horas. Segundo Paulo Zucarelli, 35, proprietário, o investimento para montar um negócio desse porte pode chegar a R$ 100 mil.
A banca Pacaembu, na praça Charles Muller, também trabalha com mercadorias variadas e mede 30 2.
Segundo Cristina Feres Rodrigues, 37, proprietária da banca, seu lucro mensal é de R$ 5.000.

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