São Paulo, terça-feira, 28 de março de 1995 |
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Cinchetto será chamado a depor novamente
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
"Só estamos esperando a documentação sobre a conta do Ibes para chamá-lo novamente", disse o promotor de Justiça Waldo Fazzio Júnior. O novo depoimento tornou-se necessário depois das denúncias de Cinchetto feitas à Folha. Cinchetto disse que já esperava por isso e voltou a reafirmar que foi um mero "funcionário, testa de ferro do Medeiros." Cinchetto afirmou que, depois de terem sido publicadas as denúncias sobre o esquema paralelo de arrecadação de recursos junto a empresas para a Força Sindical, tem sofrido ameaças por telefone, assim como sua ex-mulher. Ele está encaminhando uma carta ao Ministro da Justiça, Nelson Jobim, do Trabalho, Paulo Paiva, ao Procurador Geral da República, Aristides Junqueira, a Marcos Cará, presidente do Ibes, e ao senador Eduardo Suplicy (PT-SP), pedindo a apuração das denúncias. Na carta, ele ainda segurança para continuar denunciando a "corrupção" existente no movimento sindical. Medeiros disse ontem que "tem alguém financiando, tem movimento de estatais financiando" Cinchetto para que ele faça as denúncias. "É uma campanha para destruir a Força Sindical, que tem a coragem de defender as privatizações e as reformas do governo." Cinchetto negou o financiamento. "Eu também defendo a privatização, que está muito lenta. Defendo as propostas da Força Sindical e as reformas constitucionais. Quero o fim do imposto sindical para acabar com essa corrupção no movimento sindical." (CPL) Texto Anterior: Medeiros recorre a procurador Próximo Texto: Governo estuda como evitar a volta da indexação pela inflação passada Índice |
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