São Paulo, terça-feira, 28 de março de 1995
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Diniz quer continuar com tática cautelosa

RODRIGO BERTOLOTTO
DA REPORTAGEM LOCAL

Cautela foi a principal arma de Pedro Paulo Diniz para conquistar em sua estréia na F-1 o oitavo lugar do GP do Brasil, anteontem.
Só Wilson Fittipaldi e Ingo Hoffman conseguiram melhor posição em suas provas iniciais na categoria: ambos ficaram em 7º.
O brasileiro Pedro Paulo Diniz não teve tempo para comemorar —participou de dois programas de TV no domingo e ontem.
O piloto de 24 anos da Forti Corse foi o último entre os oito que completaram a prova.
O plano era poupar o carro ao máximo para conseguir completar a prova. Diniz queria adquirir experiência e evitar gastos da equipe com reparos no carro.
Folha - Qual foi a estratégia para fazer seu carro chegar ao fim em uma prova com tantas quebras?
Pedro Paulo Diniz - Decidimos começar a prova com tanque cheio, para fazer um único pit stop. Depois da parada, seria posto combustível suficiente para terminar a prova. Uma quebra no final da prova é mais difícil em um carro leve.
Folha - Você aplicará essa estratégia no GP da Argentina?
Diniz - Sim, pelo menos a terceira ou quarta corrida. Até lá, a equipe terá resolvido os problemas de motor e aerodinâmica.

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