São Paulo, sexta-feira, 31 de março de 1995![]() |
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Patrulhamento ostensivo deve começar hoje
ROBERTO MACHADO
A fiscalização de portos e aeroportos do Estado não contará, no primeiro momento, com o auxílio das Forças Armadas. "A ação em estradas, portos e aeroportos será desenvolvida pelos órgãos federais", afirmou o coronel Ivan Cardozo, porta-voz do CML (Comando Militar do Leste). O governador do Rio, Marcello Alencar (PSDB), afirmara —antes da assinatura do novo convênio, terça-feira passada— que os militares iriam auxiliar a PF no patrulhamento dos aeroportos e portos. Segundo Cardozo, as Forças Armadas poderão "em casos excepcionais e em caráter episódico" participar de "grandes operações, mediante solicitação do governo do Estado". "Mas é importante ressaltar que nestes casos a coordenação unificada da ação ficará a cargo do CML", disse. Cardozo disse ainda que a cidade de Petrópolis (a 66 km do Rio), que ficou de fora da primeira versão da Operação Rio, foi incluída devido a uma "solicitação da secretaria da Segurança Pública". Militares presos Cardozo disse que os militares suspeitos de colaboração com traficantes na Operação Rio 1 poderão ser expulsos da corporação. Segundo reportagem publicada ontem pelo jornal carioca "O Dia", mais de 30 militares estão detidos no quartel da Polícia do Exército. "Eu não tenho o número exato, mas posso dizer que é insignificante frente ao contingente que o Exército recebe para o serviço militar inicial", disse. Texto Anterior: Banespa fecha três escritórios no exterior Próximo Texto: Polícia procura líder comunitário Índice |
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