São Paulo, sexta-feira, 31 de março de 1995
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Maradona reaparece mas evita presença de jornalistas

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Maradona reaparece mas evita presença de jornalistas
O ex-jogador de futebol argentino, Diego Maradona, não quis receber visitas ontem no hotel Aspen, em Buenos Aires, em que está hospedado depois de ter saído de casa.
Segundo imprensa argentina, Maradona teve uma forte briga com sua mulher, Claudia Villafañe, antes de decidir deixar sua casa.
Maradona estava desaparecido desde domingo. O desaparecimento do ex-jogador foi um dos assuntos mais comentados durante a semana no país.
A Rádio Continental, da Argentina, afirmou ontem que o ex-jogador, que estava dirigindo o Rácing de Avellaneda, não é mais o treinador da equipe.
O presidente do clube, Juan Destéfano, porém, negou a informação da Rádio Continental e disse que hoje Maradona viaja para Córdoba, no centro da Argentina, para o jogo que o Racing faz contra o Talleres.
O clima na entrada do hotel era de tensão. O ex-jogador, que segundo informações está muito deprimido, não quis receber jornalistas.
O ambiente estava "pesado" entre representantes da imprensa e funcionários do hotel.
O sogro do ex-atleta acusou a imprensa de fazer uma campanha contra Maradona.
Maradona também não quis receber seu empresário, Marcos Franchi, e o advogado Daniel Bolotnicof, que o defende no caso da agressão a jornalistas ocorrida em fevereiro de 94. Naquela ocasião, dois jornallistas foram atingidos por balas de festim quando faziam plantão na frente de sua casa.
O ex-jogador havia proposta à Justiça argentina prestar serviços comunitários em troca do arquivamento do caso, mas teve seu pedido negado.
Maradona está proibido de jogar futebol por 15 meses. A punição, que começou em julho do ano passado, foi devido ao uso de substâncias proibidas pela Fifa em partida da Copa do Mundo de 94.

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