São Paulo, sexta-feira, 31 de março de 1995
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Corinthians é passe e chute

CLÁUDIO CRISTHÓVAM PINHO
ESPECIAL PARA FOLHA

Corinthians é passe e chute
O Corinthians foi sempre moldado por sua torcida, que exige dos jogadores coração. Por décadas, o time colocou a vontade à frente da técnica.
Foi assim nos anos 40 e continua sendo agora.
Para derrotar o Palmeiras, a equipe de Eduardo Amorim deve se comportar como o Corinthians se acostumou a ser: aproveitar os contra-ataques pelos flancos do gramado com os tradicionais passes largos e não desperdiçar as cobranças de escanteio e falta.
Afinal, para isso tem Marcelinho, com seus chutes fortes e escanteios com efeito. Ele bate e toca perfeitamente na bola.
Marcelinho terá também que se aproveitar da condição frágil de Roberto Carlos voltando de contusão.
Pela esquerda, Marques deve superar o lateral palmeirense Índio, que está em má fase.
A munição para o ataque é responsabilidade de Souza, o cabeça da equipe. Seu único problema é que corre demais com a bola.
Meu conselho para o Viola é que fique mais próximo da área e esqueça essa idéia de ir ao meio-campo para buscar jogo.
Tudo isso, sem se esquecer que o ataque do Palmeiras tem Edmundo e Rivaldo.

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