São Paulo, sábado, 1 de abril de 1995
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Cientista francês faz crítica à nova encíclica

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O cientista francês que isolou o vírus HIV, causador da Aids, criticou ontem a encíclica papal divulgada na quinta-feira por rechaçar o uso da camisinha.
Luc Montagnier pediu "uma modificação na doutrina oficial da igreja que não exclua o preservativo, ainda que lembre a existência de outros meios para impedir a difusão da Aids, como o comportamento responsável e a fidelidade".
Com 194 páginas, "Evangelium vitae" (Evangelho da vida) é a 11ª e a maior encíclica publicada por João Paulo 2º desde o início de seu pontificado, em 1978.
É também a mais forte condenação do papa à eutanásia, ao aborto e à pena de morte. Entidades de defesa dos direitos humanos reagiram de forma diferente a cada uma das posições do texto.
A Anistia Internacional elogiou as críticas da encíclica à pena de morte, mas criticou a pregação de desobediência civil nos locais cujas leis permitam o aborto.
A entidade acha que ela terá um "impacto positivo".

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