São Paulo, domingo, 2 de abril de 1995
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Em aberto; De algum lugar; Troca; Abacaxi; No olho do furacão; Bits no Planalto; Tema comum; À deriva; Gelo

DE ALGUM LUGAR

Em aberto
Líder do governo no Congresso, Germano Rigotto (PMDB-RS) diz que o projeto de reforma tributária chega ao Legislativo este mês, mas que, uma vez aprovado, só terá efeitos em 97. "O buraco de 96 vai ter que ser tapado", diz.

Para Rigotto, Executivo e Legislativo terão que negociar a transição do atual sistema tributário para o novo. O Fundo Social poderia ser prorrogado por um ano, o IPMF voltaria ou outro mecanismo seria criado para esse período.

Troca
O governo gostou do funcionamento do IPMF, principalmente por considerá-lo resistente à sonegação. Pretende incluí-lo no projeto de reforma tributária. O imposto poderia substituir, por exemplo, as contribuições sociais.

Abacaxi
O sucessor de Muylaert já tem um problema pela frente. As estatais e autarquias federais deveriam ter enviado em novembro passado suas estimativas de gastos com publicidade este ano. Mas muitas ainda não se manifestaram.

No olho do furacão
Os ministros começam a dar expediente no Congresso. Depois de Stephanes (Previdência), que despacha às terças na liderança do governo, será a vez de Jobim (Justiça) na quarta. E Odacir Klein (Transportes) já estuda datas.

Bits no Planalto
Serão instalados até o fim de abril os equipamentos para conectar a rede de computadores da Presidência à Internet. Quem trabalha no Planalto poderá captar e enviar mensagens pela super-rede.

Tema comum
"Senador, apresento semana que vem projeto de emenda constitucional que reforma o Judiciário", disse José Genoino (PT) a ACM. E o pefelista: "Traga, que faço questão de subscrevê-lo".

À deriva
Presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Gilberto Miranda recebeu telefonema da assessoria da Petrobrás para confirmar um encontro. A estatal fez confusão: havia reunião, mas era na comissão da Câmara.

Gelo
O secretário de Segurança de Brasília, general Gilberto Serra, tem feito lobby junto ao governo federal para conseguir dinheiro e aumentar o efetivo da PM local. Não será fácil, depois que o DF apoiou atos contra a reforma.

TIROTEIO
- É a frente da omissão. O que eles querem é não decidir, é empurrar com a barriga.

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