São Paulo, quarta-feira, 5 de abril de 1995
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Exército do Burundi nega massacre de 400

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O Exército do Burundi, dominado pela etnia tutsi, reconheceu a morte de apenas 20 membros da etnia hutu em suposto massacre de 400 pessoas denunciado anteontem por observadores.
As mortes resultaram de ataque de extremistas tutsis a um campo de refugiados perto de Gasorwe (nordeste do país). Segundo a denúncia, mulheres e crianças compunham a maior parte das vítimas.
"Registramos apenas cerca de 20 mortos", afirmou Jean-Bosco Daradangwe, porta-voz do Exército, que tem 94% de tutsis.
O embaixador dos EUA em Bujumbura (capital), Robert Krueger, confirmou a matança no nordeste do país, denunciando a morte de pelo menos 70 pessoas por homens com a farda do Exército.
Ele foi designado como "diplomata a eliminar" pelo jornal "La Nation", controlado por extremistas tutsis.
A Tanzânia rejeitou proposta da ONU para abrir sua fronteira para cerca de 50 mil refugiados hutus de Ruanda no norte do Burundi.

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