São Paulo, quinta-feira, 6 de abril de 1995 |
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Nova reunião tenta pôr fim à greve do ensino de SP
FERNANDO ROSSETTI
Mas, no início da tarde, em reunião com pais e mães de alunos de escolas estaduais, o governador Mário Covas reafirmou que o Estado não tem como dar mais do que já vinha oferecendo. Foi de lá que saiu o grupo que foi ao Palácio dos Bandeirantes buscar um encontro com o governador. Depois da reunião, Elisa Toneto, uma das mães de alunos do Experimental da Lapa, disse que, "pelos números que o governador apresentou, realmente está difícil para o governo". O grupo de pais e mães busca, agora, uma reunião com os grevistas, para ver seus argumentos. Em suas faixas, eles condenam ao mesmo tempo o grevismo -"chega de greves", dizem- e os baixos salários dos professores. O CPP (Centro do Professorado Paulista, com 110 mil afiliados, um dos líderes da greve) acha que, com a atual proposta do governo, "será difícil a greve terminar", segundo a vice-presidente, Loretana Paolieri Pancera. Também ontem, cerca de 30 secundaristas fizeram um acampamento -com uma sala de aula improvisada- em frente à Secretaria da Educação, na praça da República (centro de São Paulo). Filiados à Ubes (União Brasileira de Estudantes Secundaristas), eles resolveram fazer o ato "em defesa do ensino público", disse a diretora de escolas da entidade, Ana Cristina Lemos Petta, 18. Texto Anterior: Policiais são suspeitos de corrupção em SP Próximo Texto: Brasileiro vai ao Pólo fotografar urso branco Índice |
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