São Paulo, quinta-feira, 6 de abril de 1995
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Colombo se rendeu à beleza dominicana

SUZANA BARELLI
ENVIADA ESPECIAL À REPÚBLICA DOMINICANA

O navegador Cristóvão Colombo, em 1492, foi o primeiro a se impressionar com a beleza das praias e a transparência da água do mar da então Quisqueya, nome indígena da atual República Dominicana.
Em 1994, 502 anos depois, 1,9 milhão de turistas tiveram a mesma sensação de Colombo quando chegou à ilha.
Não é à toa que o turismo é hoje uma das três principais atividades econômicas do país, junto com a agricultura e a indústria.
A República Dominicana ocupa uma área de 48.443 km2 da ilha Hispaniola e tem 7 milhões de habitantes. Nos 25% restantes da ilha, fica a República do Haiti.
Banhada pelo oceano Atlântico e pelo mar do Caribe, próxima de Cuba e da Jamaica, a República Dominicana é conhecida pela beleza de suas praias -areia branca, águas claras e muitos coqueiros.
Localizado na parte sudeste da ilha, o balneário de Punta Cana é o que mais atrai os turistas com seus 50 quilômetros de praia e mais de 15 hotéis.
Punta Cana começa no local marcado pelo encontro do mar do Caribe com o oceano Atlântico e se estende até a praia de Macao, mais ao norte.

Ritmo
A música local é o merengue, tocado em todos os lugares, cujos passos são ensinados por toda a população local.
Nos hotéis, dançarinos ensinam os turistas a entrar no ritmo que, segundo os dominicanos, teve origem com a invasão dos piratas.
O país oferece uma boa infra-estrutura turística, com dezenas de cassinos, hotéis cinco estrelas (a maioria de frente para o mar), além de centro de compras.
Suas "tiendas" (lojas) de artesanato estão presentes em todas as estradas, cidades e pontos turísticos. Nelas, destacam-se os quadros multicoloridos de artistas locais e as jóias feitas com âmbar.
Mas não é só de praia que vive o dominicano. Entre suas marcas, a ilha tem a cidade mais antiga da América, Santo Domingo, a primeira catedral, a primeira rua -a das Damas- e a primeira universidade.
Ainda em Santo Domingo, a casa de Diego Colombo, filho do navegador -hoje um museu- é uma mostra da construção espanhola do século 16.
Na cidade o turista pode ter uma verdadeira aula de história e conhecer o farol de Colombo, inaugurado para comemorar os 500 anos da América e cuja iluminação forma uma imensa cruz no céu.

A jornalista SUZANA BARELLI viajou a convite da operadora turística Nortur.

LEIA MAIS
Sobre a República Dominicana nas págs. 6-14 a 6-17.

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