São Paulo, sexta-feira, 7 de abril de 1995
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Monopólios unem dirigentes

DA REPORTAGEM LOCAL

Os dirigentes sindicais que podem aderir à nova central têm uma coisa em comum: defendem o monopólio do petróleo e das telecomunicações.
É o caso de Paulo Lucania, presidente da Federação do Comércio no Estado de São Paulo. Ele foi dirigente da Força Sindical, mas saiu em 91, ano de criação da central, por causa da "falta de transparência" do presidente Luiz Antônio de Medeiros.
Antônio Porcino Sobrinho, presidente do Sindicato dos Frentistas de São Paulo, também foi da direção da Força Sindical, mas saiu em 93. Hoje sua entidade é independente. "Defender o monopólio é defender a soberania nacional. Não pude concordar com a posição de Medeiros."
Ele disse não ter procurado a CUT, por causa das divisões internas. Porcino Filho diz que é "provável" que ele venha a participar da nova central.
Francisco Cardoso Filho, o Chicão, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, filiado à Força Sindical, não concorda com a privatização de "empresas que dão lucro".
Segundo Eduardo Garcia, presidente da Clat, também estariam discutindo a possibilidade da nova central a Contec (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Crédito), confederações de servidores públicos, profissionais liberais, marítimos e portuários. A Central Sindical de Trabalhadores Independentes, com cerca de 300 sindicatos filiados, também poderia participar, diz Garcia.

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