São Paulo, sexta-feira, 7 de abril de 1995
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420 mil podem parar no Estado

DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário de Economia e Planejamento de São Paulo, André Franco Montoro Filho, disse ontem que o governo do Estado não tem mais o que oferecer ao funcionalismo em termos de reajuste imediato de salários: "Se o governo fosse financeiramente responsável não teria feito nem a proposta atual".
Na segunda-feira, podem aderir à greve dos 330 mil funcionários da Educação outros 94 mil funcionários -os da secretaria da Saúde e agentes penitenciários.
Na reprogramação orçamentária do Estado, concluída esta semana e obtida com exclusividade pela Folha, o rombo nas contas é de R$ 1,8 bilhões.
A quantia é equivalente às despesas inicialmente previstas com o pagamento dos salários de todo o funcionalismo da Educação e Saúde para todo o ano de 1995.
As lideranças do funcionalismo reconhecem informalmente que o governo não tem como pagar as reivindicações. Esperam, no entanto, que Covas "se comprometa" com uma política de recuperação de salários e faça agora mais algumas concessões para que a direção do movimento dos funcionários tenha condições políticas de encerrar as greves.

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