São Paulo, domingo, 9 de abril de 1995
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No limite; Pé atrás; Bons tempos; "Hard core"; Cor-de-rosa; Epistolar; Cabo-de-guerra; Boca no trombone; Antes que seja tarde; Cardápio

No limite
Líderes do PSDB no Congresso estão perdendo a paciência com os ministros. Acham que o primeiro escalão -exceto Stephanes- não está na briga pela reforma previdenciária. "A defesa não pode ser estanque", diz um tucano.

Pé atrás
A cúpula do PFL está cada vez mais inquieta com a política de privatização do governo FHC. Os pefelistas gostaram da promessa de Serra de vender 17 estatais, mas ainda querem sinais mais concretos de que é para valer.

Bons tempos
De um cacique do PFL, sobre as privatizações: "Dá até saudade do Itamar, porque ele pelo menos marcava a data da venda. Adiava depois, mas marcava. Já o Fernando Henrique nem isso faz".

"Hard core"
A sugestão de protesto mais branda feita semana passada por plantadores de cana em Alagoas era a de amputar um dedo de FHC. É que, na campanha, a mão aberta simbolizava cinco metas tucanas -uma delas, a agricultura.

Cor-de-rosa
A cúpula do governo sustenta que os problemas no Congresso são pontuais e que a aprovação das primeiras emendas nas comissões ajudará a desanuviar o ambiente e dar fôlego à reforma. É esperar para conferir.

Epistolar
Stephanes está se tornando um grande usuário dos Correios para vender suas propostas. Até o final desta semana terá enviado cartas para 9.756 prefeitos e vereadores, 13.000 empresas, 7.000 sindicatos e 422 entidades de aposentados.

Cabo-de-guerra
O projeto de educação à distância dividiu o governo. Um grupo quer mantê-lo na Secretaria de Comunicação Social -como está na MP que criou o órgão-, mas outro quer que Paulo Renato assuma informalmente o comando.

Boca no trombone
Avalia-se no PSDB que é cada vez mais urgente a necessidade de o governo mergulhar na articulação política: "A reforma não será aprovada só com a maioria silenciosa; precisa é ter a maioria barulhenta", dizia um aliado de FHC.

Antes que seja tarde
Presidente da Câmara, Luís Eduardo (PFL-BA) vai esperar baixar a poeira da reforma previdenciária para convocar um grupo de deputados formadores de opinião na Casa. A idéia é produzir propostas para fugir ao impasse.

Cardápio
Perguntaram a Inocêncio Oliveira se o jantar que o PFL vai oferecer a José Serra será diferente daquele organizado para Malan. "É mais fácil digerir o Malan", brincou o líder do partido.

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