São Paulo, domingo, 9 de abril de 1995 |
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CARTAS "Em 29 de janeiro, encontrei o subtítulo 'Guia de viagens ganha diária de até US$ 80' na reportagem de capa do caderno Empregos -"Turismo impulsiona o mercado de trabalho". Sou guia de turismo, formada pelo Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) e devidamente cadastrada na Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo). Posso afirmar, com conhecimento de causa, que a maior diária paga para guias nacionais em São Paulo é de R$ 45, sendo que as grandes operadoras, como CVC e Costa, estão pagando R$ 30. Vale lembrar que o curso é caro e que são imensas as dificuldades para conseguir trabalho. Mesmo sendo obrigatória a contratação de guias cadastrados pela Embratur, a maioria dos que estão trabalhando não tem situação regularizada. A maior parte das agências, além de não pagarem o determinado pelo Singtur (Sindicato dos Guias de Turismo do Estado de São Paulo), atrasa o pagamento em até 30 dias. Esses atrasos constantes acabam corrompendo o profissional, que se apega a comissões oferecidas por lojas e restaurantes. É por isso que muitos profissionais estão deixando a área." (Ana Paula S.N. Fernandes, São Paulo, SP) Responde Hilário Angelo Pelizzer, presidente do Singtur: "Informamos e esclarecemos que a reportagem 'Guia de viagens ganha diária de até US$ 80', publicada no caderno Empregos da Folha, é correta. Ela se refere a guias de viagens internacionais. O título é claro -'... até US$ 80'. Não se refere a um valor fixo e igual para todas as viagens e todos os profissionais". Texto Anterior: Austrália e Suíça têm programa rural Próximo Texto: Atores ainda ensaiam a profissionalização Índice |
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