São Paulo, domingo, 9 de abril de 1995
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Mercedes S 500 esbanja desempenho

GRACILIANO TONI
EDITOR DE VEÍCULOS

Toda a sensação de enormidade do Mercedes-Benz S 500 desaparece quando o motorista começa a dirigir. Do tamanho aproximado de um Landau, é fácil de manobrar como carros bem menores.
Seu motor de oito cilindros tem 320 cavalos-vapor (cv) de potência, seis vezes mais que um Corsa, e consegue dar ótimo desempenho ao carro.
Mesmo com o ar-condicionado ligado, acelera com disposição, e mantém altas velocidades em estrada -há um limitador que impede o carro de superar 250 km/h.
O câmbio automático de cinco marchas, um pouco lerdo nas mudanças de marcha, deixa o motorista descansado, eliminando o pedal de embreagem e os deslocamentos frequentes do braço.
O sistema hidráulico da direção, que diminui o esforço para virar o volante, ajuda nas manobras. As rodas giram em ângulo acentuado, facilitando manobras em lugares apertados.
Pequenas antenas de sinalização se levantam na extremidade traseira do S 500 quando a marcha-a-ré está engatada, servindo como referência. Na frente, o enfeite de capô -aro de metal brilhante com três raios em forma de estrela- ajuda a localizar o começo do carro.
Tão tradicional como o símbolo, a grade mantém a mesma forma básica há décadas.
A única fonte de desconforto para os ocupantes do modelo é o excessivo ruído de suspensões e do material que forra a cabine, em pisos irregulares.
Sobra espaço na frente e atrás. O acabamento geral fica acima da média mesmo para carros de luxo. A Mercedes foi bastante comedida nas partes cromadas, evitando excesso de brilho.
Há uma multidão de controles elétricos no S 500. Além dos tradicionais motorezinhos para ajuste de espelhos externos, vidros das janelas e travas das portas, o carro tem auxílio elétrico para o espelho interno, para o encosto de cabeça do banco traseiro e para o volante.

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