São Paulo, segunda-feira, 10 de abril de 1995
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Carros-bombas matam 7 em Israel

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Erramos: 11/04/95
Título publicado à pág. 2-9 da edição de ontem de Mundo informava incorretamente que sete pessoas haviam morrido na explosão de dois carros-bombas na faixa de Gaza. Na realidade, haviam morrido nove pessoas até o fechamento da edição.
Dois atentados com carros-bombas deixaram 7 israelenses mortos e pelo menos 45 feridos ontem em Gaza, território árabe ocupado sob governo autônomo palestino.
A autoria de um dos atentados terroristas foi assumida pelo grupo Jihad Islâmica, que se opõe ao acordo de paz pelo qual Israel concedeu autonomia aos territórios.
O outro ataque foi assumido pelo Movimento de Resistência Islâmica Hamas. Os dois grupos disseram que agiram por vingança.
No primeiro atentado, um terrorista do Jihad lançou um carro cheio de explosivos contra um ônibus que transportava soldados e colonos israelenses perto do assentamento de Kfar Darom, nos arredores da Cidade de Gaza.
Segundo porta-vozes das forças de segurança de Israel, a explosão matou 6 pessoas e deixou cerca de 40 feridos, dos quais 7 estavam em estado crítico ontem.
O jihad identificou o autor do atentado suicida como Khaled Mohammad Mahmoud al Khatib, 24. Ele pertenceria à mesma unidade que matou 21 pessoas em outro ataque, em janeiro passado.
O segundo atentado de ontem ocorreu perto do assentamento de Netzarim. Um terrorista do Hamas jogou seu carro contra um comboio de veículos israelenses, deixando um morto e vários feridos.
Os dois grupos disseram que os ataques foram atos de vingança pela morte do ativista do Hamas Kamal Kheil, ocorrida numa explosão em Gaza no dia 2.
O Hamas acusou agentes israelenses pela morte de Kheil, mas a OLP (Organização para a Libertação da Palestina) disse que ele morreu ao preparar uma bomba.
Iasser Arafat, presidente da OLP -que assinou os acordos de autonomia com Israel, em 1983-, condenou os dois atentados.

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