São Paulo, terça-feira, 11 de abril de 1995
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Serviço de troca de vidro custa pouco e é rápido

CLÁUDIA PIRES
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A troca do vidro dianteiro do carro -o pára-brisa- pode ser feita em pouco tempo. Várias lojas realizam a substituição em algumas horas -ou até em minutos, dependendo do modelo do veículo e do tipo de vidro escolhido.
Os vidros mais procurados são o pára-brisa degradê (com faixa mais escura na parte superior), o incolor e o vidro traseiro térmico (com dispositivo antiembaçante).
Segundo uma determinação do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), o pára-brisas tem que ser laminado -que não solta pedaços afiados em caso de quebra.
O laminado é um tipo de "sanduíche" de duas fatias de vidro comum sobre uma película de plástico resistente. Em caso de quebra, as lascas permanecem coladas a essa película.
José Roberto Pereira, 44, proprietário da Vidro News, explica que nos carros fabricados antes de 1990 os vidros podem ser fixados com borrachas e a troca leva de dez a 30 minutos.
Nos veículos mais novos, os vidros são colados. "A colagem pode ser feita no máximo em uma hora e meia, mas é preciso secar por cerca de seis horas", afirma Luis Cláudio Siloto, 26, dono da Auto Vidros Leopoldina.
O custo da troca varia de acordo com o tipo do vidro escolhido e o modelo do carro. O de um Gol, fixado com borracha, por exemplo, custa de R$ 60 a R$ 125.
Para trocar o pára-brisa de um Kadett, que é colado, o preço fica entre R$ 140 e R$ 210 (veja quadro ao lado).
Películas
É proibido por lei o uso de películas coloridas nos vidros dos carros. Esses produtos prejudicam a visão do motorista e de quem está do lado de fora. Vidros "espelhados" também são proibidos.
Segundo o Detran (Departamento Estadual de Trânsito), as películas estão proibidas para uso pela determinação 747 do Contran, de 3 de maio de 90. Carros com os vidros escurecidos podem ser apreendidos e estão sujeitos a multa de R$ 42.

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