São Paulo, quinta-feira, 13 de abril de 1995 |
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Transexual brasileiro é preso na França
ANDRÉ FONTENELLE
Segundo a polícia, que revelou o caso anteontem, travestis e prostitutas de toda a Europa faziam implantes na clínica. Christie, 52, obteve a nacionalidade francesa após casar-se na Dinamarca -país que admite casamentos homossexuais-, com um cidadão francês. Sua carteira de identidade francesa lhe atribui o sexo feminino; por isso, Christie foi encarcerado em um presídio para mulheres, perto de Paris. Ele foi indiciado por exercício ilegal da medicina e proxenetismo (favorecimento à prostituição). Na clínica clandestina, a polícia apreendeu cartões de visita -que indicavam um telefone no Paraguai e outro na França- e papel timbrado, em espanhol, no nome da "Dra. Christie de Vitrat - Clínica de Estética Integral". Também foram encontrados 20 litros de silicone e dezenas de seringas, em meio às baratas que passeavam pelo apartamento. O preço de cada aplicação de silicone, no peito ou nas nádegas, seria de cerca de US$ 1.400. O próprio Christie daria as injeções. No instante da chegada dos policiais franceses, três travestis vindos de Turim (Itália) aguardavam a vez de receber a injeção, em uma sala de espera. Texto Anterior: Explosão em obra mata um em Campinas Próximo Texto: Presos fazem rebelião em Guarulhos Índice |
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