São Paulo, quinta-feira, 13 de abril de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
"Três Mulheres Altas" estréia hoje em SP com Beatriz Segall
DA REPORTAGEM LOCAL Erramos: 14/04/95Por erro de divulgação, o serviço da peça "Três Mulheres Altas" saiu incorreto na Ilustrada de ontem, à pág. 5-4. As sessões da peça ocorrem de quinta a sábado , às 21h, e domingo,às 19h. \<FT:"Times New Roman",SR\>"Três Mulheres Altas" estréia hoje em SP com Beatriz Segall Peça: Três Mulheres Altas Autor: Edward Albee Direção: José Possi Neto Elenco: Beatriz Segall, Natália Thimberg, Marisa Orth e Marcos Pecci Onde: Sala Arthur Rubinstein do Teatro Hebraica (r. Hungria, 1.000, tel. 011/818-8808, Jardins, zona sul) Quando: estréia hoje, às 21h; de qua a sáb, às 21h, dom, às 20h30 Ingressos: R$ 20 (a domicílio, pelo tel. 011/224-0828, 288-8841 e 579-8202) Estréia hoje em São Paulo, na sala Arthur Rubinstein do Teatro Hebraica, a peça de Edward Albee "Três Mulheres Altas", com as atrizes Beatriz Segall, Natália Thimberg e Marisa Orth. A peça mostra o universo feminino em três idades. Beatriz Segall é A, uma milionária de 92 anos, doente; Natália, sua acompanhante, B, de 52 anos; e Marisa, advogada de A, de 26 anos. Dividida em dois atos, com duração de uma hora e 50 minutos, a peça foi considerada a melhor do dramaturgo americano desde "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?", de 1962. Albee, 67, ganhou o Prêmio Pulitzer de melhor peça -o terceiro de sua carreira- por "Três Mulheres Altas". Para a construção de A, a personagem de Beatriz Segall, Albee confessou ter se inspirado na decadência física de sua mãe adotiva. Isso não quer dizer, porém, que o principal assunto da peça seja a velhice. O fato de que as três mulheres são altas indica suas preocupações com os homens (em geral mais altos) e, em consequência, com vaidade e fidelidade. O tema central da peça é a personalidade feminina e as mudanças que sofre com o tempo. Se em "...Virginia Woolf?" Albee usava o espaço para estudar a relação conjugal, sufocante e restritiva, em "Três Mulheres Altas" usa o tempo para estudar a personalidade feminina, forte e dominadora -ao passo que a masculina é mais volúvel e irresponsável. Entre A, B e C há diferenças de personalidade. A é amarga e nostálgica; B, madura e desconfiada; e C espera um bom casamento e filhos. Uma não quer ser a outra, mas a peça sugere o contrário. Texto Anterior: Estréias de cinema e teatro animam feriado Próximo Texto: Duofel toca "As Cores do Brasil" e anuncia disco com Hermeto Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |