São Paulo, quinta-feira, 13 de abril de 1995
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Veja dez boas razões para conhecer o país

Culinária, praias e museus são motivos para uma visita

KATIA CANTON
ESPECIAL PARA A FOLHA

Para o turista incidental, aqui vão dez razões básicas para se visitar a África do Sul:
Cabo da Boa Esperança e a Ilha das Focas - Marco histórico, foi onde Vasco da Gama aportou, em pleno século 15, em sua busca pelo caminho das Índias.
Percorrendo a península do Cabo, pela margem do Atlântico, fantásticas paisagens o aguardam. Incluindo o encontro dos oceanos Atlântico e Índico, que, dizem os entendidos, é um dos pontos de maior energia do planeta.
E a Ilha das Focas onde é possível observar, de perto, as cambalhotas e marotices desse animais.
Vinho - O país é o 12º produtor mundial, com uma safra anual de 9 milhões de hectolitros. Desde 1972, a África do Sul classifica sua produção vinícola -as garrafas especiais levam o selo "Wines of Superior Origin". O melhor branco é o Chardonnay. Das uvas vermelhas, a estrela é a shiraz.
Comida - O cardápio varia de acordo com as regiões. Ao norte, você encontra pratos com influências marroquina, "umbhakos", tortas assadas e combinações de frutas como manga e papaia com beringela e amendoim. Nas cidades praianas, a lula e a lagosta são abundantes.
Praias da Cidade do Cabo - As mais belas estão na costa oeste da cidade, chamam-se Camps Bay e Clifton. Banhadas pelo Atlântico, elas são frias demais para nadar. A solução foi construir piscinas naturais, à beira da praia, onde todos podem banhar-se.
Montanha da Mesa ao pôr-do-sol - A montanha é o grande monumento da Cidade do Cabo. Emblemático da beleza natural do país, lembra o Pão de Açúcar. Só que, achatada em cima e geralmente coberta com uma tênue neblina, remete de fato à imagem de uma mesa coberta por toalha.
O acesso ao topo é realizado através de um teleférico. O espetáculo do pôr-do-sol, visto de cima, é uma verdadeira bênção.
O Palace, o único hotel seis estrelas do mundo - Trata-se de um exagero em luxo e ostentação, gênero ame-o ou morra de rir.
Na cidade de Sun City, recheada de cassinos, shows estilo Moulin Rouge e afins, o The Palace é um dos três megahotéis do complexo hoteleiro.
O hotel custou US$ 830 milhões e foi inaugurado em dezembro de 1992. Tem 13 cachoeiras, 20 cascatas, bosques, tobogãs, piscina com ondas, campo de golfe, quadras, cinemas e até uma simulação de um terremoto.
Artesanato - É rico, variado e colorido como o país. Há feirinhas de artesanato espalhadas por Durban, pelo centro de Johannesburgo e Pretória e em frente ao Jardim Botânico, na Cidade do Cabo.
Outro local ideal para comprar artesanato é o Art and Craft Market, que fica no Waterfront, ao sul da cidade. Lá é possível encontrar animais de madeira, peles, bonecos de tecido e miçangas, painéis pintados e instrumentos musicais.
Feiras de antiguidades - Os que preferem as "antiques" têm boas possibilidades na Cidade do Cabo. A rua Church, no centro, é dedicada a lojas e barracas de marchands. Ali, podem-se achar porcelanas, cristais e objetos em ébano, uma madeira escura.
Trem Azul - O sistema de transporte ferroviário é um dos orgulhos nacionais. O modismo de viajar de trem, fez com que fossem criados programas especiais, como o "serviço nostálgico", onde a música, a comida e os uniformes da equipe de bordo remetem aos anos 30.
Entre todos os trens, o Trem Azul ("Blue Train") é o mais luxuoso. Inaugurado em 1972, suas cabines têm ar condicionado e aquecimento central.
O restaurante serve verdadeiros banquetes e cada cabine tem chuveiros com duchas e música ambiente. O preço faz jus ao luxo: uma viagem em cabine classe A custa 6.500 rands (R$ 1.625). As reservas devem ser feitas pelo telefone local (011) 773-7631.
Museus - Para os amantes da arte, o país é um prato cheio. A South African National Gallery, na Cidade do Cabo, apresenta uma coleção de arte sul-africana e européia que dá uma idéia do desenvolvimento da arte local, contrastando o artesanato nativo com a influência holandesa e inglesa.
Em Johannesburgo, o Museum Africa é outra parada obrigatória. O museu enfoca a arte nativa e a partir desse ano passa a sediar a Bienal Internacional de Arte de Johannesburgo.

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