São Paulo, quinta-feira, 13 de abril de 1995
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Descolados vão à Penha

JOYCE PASCOWITCH

Em Itaparica Se Antônio Carlos Magalhães escolheu lá como seu quartel-general de verão, ruim não deve ser. O mais famoso habitante da praia da Penha é fiel até a curva da barriga.
Quando ele entra no mar morno, cercado de correligionários por todos os lados, sai da frente. São três horas de banho-maria, com articulações que até Deus duvida.
Ai de quem tentar chegar perto. Nem o neto mais querido, o "deputadinho", filho de Luís Eduardo Magalhães, tem alvará. Jet skis, então, o homem odeia!
A mais estrelada das praias, cheia de sobrenomes famosos e contas recheadas, tem um "je ne sais quoi" do Guarujá anos 60 e 70, com aquelas madames de chapéus de palha fazendo "footing", recebendo para almoços e jantares.
Na Penha, os maridos chegam nos fins-de-semana, ancoram seus barcos quase na porta. Segundo os habitantes, é esse um dos maiores atrativos do pedaço, o mar manso. Aquele inferno do "ferryboat", nem ouviram falar que existe.
Celulares são discretamente carregados para a praia. Ácidos glicólicos e filtros solares eram tema de conversas neste verão.
A possível vinda de Lady Di -que ficaria hospedada na casa de ACM, foi o potin da estação. Gente fina é mesmo outra coisa.

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