São Paulo, domingo, 16 de abril de 1995 |
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Grupo vai de Santana à Paulista toda segunda
PATRICIA DECIA
O itinerário -avenidas Braz Leme, Santos Dumont, Tiradentes, vale do Anhangabaú, rua Augusta e avenida Paulista- tem cerca de oito quilômetros. Contrariando as regras do bom senso, na última segunda, eles estavam sem equipamentos de proteção e não dispensaram o reboque de um caminhão da prefeitura para subir a rua Augusta. "Por que usar joelheira? Se eu cair na rua, me mato", afirma Rodrigo Araújo, 16, o "Formiga". O ponto de partida é no ponto do ônibus "Cemitério do Horto". "Dá idéia de morte e chama a atenção", disse Alessandro Domingos Motta, 19, o "Véio". Antes de partir, eles praticam saltos sobre os bancos do terminal de ônibus, como "aquecimento". No caminho, os perigos são os carros que passam perto do meio-fio e os buracos. Por causa de um desses, Ivan de Jesus, 17, o "Nego", ficou sem rodinhas. As mulheres que passavam pelos rollers não foram perdoadas. Aos gritos, foram classificadas aos gritos como "bife" (bonitas) ou "costelinha" (magras). (PD) Texto Anterior: EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA Próximo Texto: Estudante fere córnea ao praticar hóquei Índice |
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