São Paulo, domingo, 16 de abril de 1995 |
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Viu do banco a 'tragédia'
MÁRIO MAGALHÃES
Seu primeiro clube de futebol foi o Helênico, no qual começou a jogar aos 18 anos, quando era aluno da escola militar de Realengo, um subúrbio carioca. Seu auge como jogador foi no Flamengo, como center-half, expressão que designava, na época, o meia defensivo encarregado de marcar e de distribuir bolas. O maestro da equipe. Tornou-se treinador em 1934, um ano após a introdução do profissionalismo. Dirigiu a seleção brasileira entre 1945 e 1950. Na Copa do Mundo de 50, perdeu no Maracanã a final para o Uruguai (2 a 1), na maior "tragédia" da história do futebol do país. O Brasil venceu quatro, empatou uma e perdeu uma partida na competição. Flávio dirigiu a seleção novamente em 1955 e 1956. Em clubes, suas maiores conquistas como técnico foram pelo Flamengo (campeão carioca quatro vezes) e pelo Vasco (três vezes). Hoje, Flávio Costa mora num apartamento no Flamengo, bairro da zona sul do Rio. Tem problemas na vista direita, operada de catarata, e usa bengala. Dono de excelente memória, aos sábados vai ao estádio do Flamengo conversar com velhos companheiros. "Infelizmente, a maioria do pessoal da minha época já morreu."(MM) Texto Anterior: Deu à seleção 1º título fora Próximo Texto: Seleção masculina de vôlei se apresenta hoje, no Rio Índice |
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