São Paulo, domingo, 16 de abril de 1995
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Como montar uma videolocadora?

Rubens Graça Júnior - Veleiros, SP

Para ter sucesso no ramo de locadoras, é preciso fazer uma pesquisa de mercado no bairro ou na região onde o negócio será instalado.
Nessa pesquisa, deve-se checar o potencial de consumidores, suas preferências e hábitos e confirmar existência de concorrentes.
Para o imóvel, deve-se dar preferência por lugares onde haja grande circulação de pessoas, como avenidas próximas a bairros residenciais.
O tamanho ideal para o lugar (loja ou sala) deve ter cerca de 60 m2.
O investimento inicial é de R$ 35 mil -suficiente para comprar um telefone, um microcomputador (equipamento não-obrigatório), seis estantes para fitas, uma televisão e um videocassete, arquivo e demais materiais de escritório.
Com essa verba também é possível comprar um estoque inicial de 2.000 fitas e ter ainda um pequeno capital de giro.
O tempo de retorno do investimento varia entre seis meses e um ano. Porém, o risco do negócio é grande, já que atualmente a margem de lucro com as locações não é muito alta.
O faturamento médio mensal do negócio varia entre R$ 3.500 e R$ 5.000.
Geralmente, os distribuidores de fitas de vídeo exigem um cadastramento prévio para as três primeiras compras, quando o pagamento deve ser feito à vista.
Depois de aprovado o cadastro, é possível faturar em 30 e 60 dias. Mas, isso não é uma regra geral.
Esse tipo de empreendimento só compensa se for bem administrado e estiver localizado em um ponto estratégico.
Para driblar alguns problemas, muitas locadoras de vídeos estão diversificando os serviços de seus estabelecimentos, com aluguel de videogames e de compact discs.
Outras combinam a atividade com comércio de conveniência.

As cartas ao Balcão Folha-Sebrae devem ser enviadas para Caderno Tudo - al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01290-900, São Paulo, SP, com nome, profissão, endereço, telefone e ramo de atividade; elas serão respondidas pela equipe técnica do sistema Sebrae.

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