São Paulo, terça-feira, 18 de abril de 1995
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Emílio Ribas adere à greve da Saúde

DA REPORTAGEM LOCAL

Os servidores da Saúde entram hoje no 9º dia de greve sem nenhuma perspectiva de entendimento. O Hospital Emílio Ribas -principal instituto de infectologia do país- deve parar a partir de hoje.
O governo não concordou com pedido dos sindicalistas de utilizar parte do Fundes -Fundo Estadual de Saúde- para pagamento de um abono de emergência.
O Fundes corresponde ao repasse da União aos Estados pelos serviços prestados na área da Saúde.
"Estamos caminhando para trás", disse Estênio Machado, presidente da Associação dos Servidores do Hospital das Clínicas. Ontem, ele participou de reunião com o secretário em exercício, Luiz Barradas Barata. O presidente do Sindsaúde -que representa a categoria-, Ângelo D'Agostinho Júnior, disse que a greve será reforçada a partir de hoje com a adesão do Hospital Emílio Ribas. Segundo o sindicato, cerca de 60% dos 74 mil trabalhadores da Saúde estão parados. A Secretaria da Saúde avalia em 10% o número de grevistas.
Segundo os funcionários, só no HC estão deixando de ser feitos 5.000 atendimentos e 150 cirurgias eletivas -não-urgentes- por dia.

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